quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

moral

Ultimo ensaio do ano, seria interessante se eu pudesse levar algumas surpresas para fazermos algo diferente do habitual. Após refletir a respeito disso por cerca de 30 horas conclui que não conseguiria fazer uma surpresa para vocês e é isso que tem me deixado feliz.

Considerei que estamos numa linha onde não existem surpresas ou diferenças, pois, o que fazemos não esta dentro da concepção que ao longo destes 25 anos de vida associei a normalidade. A cada reunião da rodinha concluo que não existe um padrão por onde me basear, não há “matemática” que construa uma lógica para este problema.

É difícil esperar algo deste ensaio, ainda é quarta feira e em função disso ainda não estou liberto o suficiente para um momento como este. Ao menos me preparei emocionalmente para não me surpreender, afinal eu só poderia me surpreender a partir da hora em que eu insistisse neste padrão de normalidade. Meu maior erro até então. Mais ou menos como estar do outro lado da linha e precisar pegar na mão da mãe para atravessar.

Travessia


Ao longo
Curto
Do lado
Distante

Eu passei (8x)

Ao curto
Longo
De cima
Perto

Eu passei (8x)

Não que eu quisesse
Passei
Passar
No passado

Eu passei (8x)

(70x)
A volta regride
A ida perpetua

2 comentários:

Ludenka disse...

Gostei da letra, queria ouvir vc cantando isso hoje! Ó lá, hein?

:)

Unknown disse...

O grande lance da rodinha é não esquentar a cabeça e ligar o foda-se. Depois, quem sabe, nós pensamos em organizar a zona do agrião um pouco. Mas só um pouco! abs